terça-feira, 8 de abril de 2008

Novo acordo ortográfico:

São poucas as regras/alterações que sabemos sobre este novo acordo mas pelo que sabemos e pesquisámos, posso já dizer algumas:


-Alguns Hífens vão ser retirados, como por exemplo, no verbo haver de, nós conjugamos :

Ele há-de, este hífen vai ser retirado por uma questão de lógica pois o verbo não leva hífen é o verbo haver de e não haver-de!!

-Em certas palavras, ditongos nasais, desaparecerão, como por exemplo:

.O caso do P, em Baptismo, não se lê o p , logo este vai ser retirado e passa a ser Batismo..

.O caso do c, em acção , acto, não se lê o c, logo este vai ser retirado e fica ação, ato.

Isto tem origem um pouco da linguagem brasileira.

Mas por uma questão de lógica estamos de acordo com o acoro ortográfico, pois assim vai ser mais fácil para as crianças da maneira que lêem , escrevem.

Mas para as outras vai ser um pouco mais complicado mas sem trabalho não se consegue nada!!


- O alfabeto passa a ter 26 letras com a inclusão do «K», o «Y» e o «W»;

Exemplos de palavras que vão ter dupla grafia devido à diferença de pronúncia entre Portugal e Brasil: académico/acadêmico, amazónia/amazônia, anatómico/anatômico, António/Antônio, blasfémia/blasfêmia, cénico/cênico, cómodo/cômodo, efémero/efêmero, fenómeno/fenômeno, gémeo/gêmeo, género/gênero, génio/gênio, ténue/tênue, tónico/tônico e também bebé/bebê, bidé/bidê, canapé/canapê, caraté/caratê, cocó/cocô, croché/crochê, guiché/guichê, judo/judô, matiné/matinê, metro/metrô, puré/purê

- Exemplos práticos de alterações na grafia: cai o «h» como em «húmido» e fica úmido, desaparecem o «c» e o «p» nas palavras onde não se lêem (são mudos), como acção, acto, baptismo ou óptimo.

Mais exemplos de consoantes que desaparecem com o novo acordo: acionar, adjetival, adjetivo, adoção, adotar, afetivo, apocalítico, ativo, ator, atual, atualidade, batizar, coleção, coletivo, contração, correção, correto, dialetal, direção, direta, diretor, Egito, eletricidade, exatidão, exato, exceção, excecionalmente, exceções, fator, fatura, fração, hidroelétrico, inspetor, letivo, noturno, objeção, objeto, ótimo, projeto, respetiva, respetivamente, tatear.

- Nas sequências «mpc», «mpç» e «mpt», se o «p» for eliminado, o «m» passa a «n», como assunção e perentório.

-As terminações verbais «êem» deixam de ser acentuadas em Portugal e no Brasil (exemplos: creem, deem, leem, veem, incluindo os verbos com as mesmas terminações: descreem, releem, reveem, etc).

O hífen cai também em palavras compostas (em que se perdeu a noção de composição), que passam a ser escritas assim: mandachuva, paraquedas e paraquedista.

- Ainda em relação ao hífen: fusões de palavras quando há duplicação do «s» ou do «r», como antirreligioso, antissemita, contrarregra, contrassenha, extrarregular, infrassom.

Paises a aderir_:

Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe já o ratificaram. Portugal também deverá aprovar esse segundo protocolo modificativo até ao final do ano.





Ayrton Rua, nº 3, 8º B
Victória Martins, nº 25, 8º B

Visualização da peça: "Auto da India"

Auto da India:
Na aula de área de projecto, a nossa turma, 8º B, foi assistir a uma peça, ou seja, o Auto da Índia de Gil Vicente realizada por uma turma do 9ºA da nossa escola. Os actores eram os alunos: Pedro Anastácio, Vitória, Ana Lala, Leonor, Daniela e o Filipe.

A história fala de uma esposa em que o seu marido tinha ido viajar criticando assim o comportamento das esposas com a ausência dos maridos. A peça revelou-nos também a degradação moral do ambiente familiar quando na expansão ultramarina. A ama apresenta-se como moça e formosa, revela-se também uma leviana, uma mulher sensual incapaz de conter os seus desejos sexuais com a ausência do marido. Ela tem dois amantes (o castelhano e o Lemos). Qualificámos esta personagem, a mulher sensual, como uma pessoa falsa e mentirosa, pois tanto enganava o marido como também os amantes. Pode-se ver como ela é falsa pois quando o marido chega ela jura que rezou pela sua segurança e que nesses três anos em que o marido esteve fora que não saiu de casa.
Mas na história há também uma moça, que era como uma empregada doméstica e que obedecia a tudo que os patrões lhe pediam, há o castelhano que é um dos amantes da ama (dona de casa) tenta conquistar a mesma logo que se apercebe que esta tem o marido numa viagem. O lemos trata-se de um escudeiro pobre e que como o castelhano se aproveita da viagem do marido da ama para estar com ela.
Fala-se no marido como um enganado por todas as personagens, a sua ausência permite a relação da ama com o castelhano e com o Lemos mas a opor o seu regresso põe fim a tudo isso. Ele é a representação de todos os portugueses com vida marítima, pescadores, que iam em armadas para a Índia para se tornarem ricos.